No número de Maio da “Communications of the ACM”, os pesquisadores Dobing e Parsons publicaram dados de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos que contou com 182 respostas a um questionário sobre o uso de UML.
O artigo indica que:
1) Narrativas de casos de uso (87%) são mais utilizadas do que diagramas de casos de uso (74%) na comunicação com clientes.
2) Que o diagrama de classes é o diagrama mais utilizado pelos respondentes (73%) e o mais utilizado para sanar dúvidas técnicas (93%).
3) Que dos que não usam diagramas de classes, 50% acreditam que os mesmos não são bem compreendidos pelos analistas.
4) Que na experiência anterior dos respondentes eles estiveram evolvidos, na média, em 27 projetos, e que destes, apenas 6, 2 utilizavam UML.
5) Que a média dos projetos dos respondentes é um projeto de 1 milhão de dólares com 6,5 homem/ano e com um total de 50 mil linhas de código.
Desse estudo, vale notar que: apesar de muito utilizado, o diagrama de classes é também objeto de muita incompreensão. Vale mencionar também que, segundo o estudo, narrativas seriam mais úteis que o digrama de atores/funções (casos de uso). É importante notar, também, que esses dados, mesmo vindos da comunidade UML, apontam que os profissionais quando perguntados sobre os projetos passados, indicam uma situação de baixo uso de UML, só 23% dos projetos anteriores usavam UML. Veja os dados já levantados anteriormente nesse espaço.
Sobre produtividade, item 5 acima, vejam a próxima nota de Amazing.
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