Quem faz pesquisa e ensina tem particular aversão ao plágio. Isso ocorre porque, ao fazer uma pesquisa o que importa é o novo, o diferente, o outro olhar. Se simplesmente repetimos o que outro já disse, nada estaremos acrescentando.
Muitas vezes alunos comentem plágio por falta de conhecimento. É importante educar sobre o correto uso de citações e os prejuízos gerados pelo plágio, tanto para o que comete o plágio, porque deixa de exercitar sua capacidade crítica e/ou de síntese, como para quem é vítima do plágio, que não tem seu trabalho reconhecido.
No entanto, se algo é importante e deve ser repetido como escrito originalmente, fazemos uso das aspas e indicamos seu autor e onde encontramos o que estamos repetindo. Se o que lemos é importante e desejamos mencionar aquela idéia, podemos resumi-la e indicar seu autor e onde foi publicado.
Blogs são ótimos lugares para aprendermos a usar, da melhor maneira, o que outros disseram e que está disponível na rede: simplesmente apontamos, por meio de um elo, o local onde lemos ou de onde copiamos (entre aspas) alguma idéia que achamos importante. Quer exemplos? Veja outras postagens e também essa. Para uma visão mais ampla sobre citações, em particular em trabalhos acadêmicos, veja o sítio da pós-graduação da PUC-Rio (27/6/10 – A redatora da norma, Anlene Gomes de Souza, me apontou para o texto original: veja aqui) e uma página resumo na UFSC. (9/1/2007): veja um exemplo de citação correta.
A escrita dessa nota surgiu quando achei a política de plágio da Universidade de Sydney. Já venho a algum tempo alertando alunos e colaboradores sobre o plágio. Plagiar é incentivar a preguiça, não ajuda: só atrapalha, além é claro de ferir príncipios éticos e legais.
Vale lembrar que se usamos palavra de outrem como nossa, podemos errar duas vezes se o autor original estiver errado.
Enfim…
Vejam alguns sítios sobre a matéria:
1) As políticas da Universidade de Sydney.
2) Um sítio popular nos Estados Unidos sobre a definição de plágio em trabalhos de alunos.
3) Um artigo do Prof. Palazzo sobre sua preocupação com o plágio.
4) Artigo comentando sobre as penalidades previstas em lei para o plágio.
Vejam o que fiz acima: apontei para lugares onde creio que o que está escrito deve ser repetido, daí a vantagem do blog: remete diretamente para o autor e seus escritos.
(Jul/2007) –uma descrição sobre como fazer citações.
…………
Leia sobre Sistemas de Informação.
Veja a página do autor.
janeiro 9, 2007 às 3:43 pm |
[…] Um exemplo de citação Fazer citação do lemos é muitas vezes algo que ficamos na dúvida. Como escrever a citação de maneira correta. Já tratei desse tema em nota anterior (Citações). […]
fevereiro 14, 2007 às 3:25 am |
Talvez voce possa me ajudar. Um professor PD da Unicamp publicou um artigo em revista popular (vendida em banca) onde utiliza-se em aproximadamente 25-33% do seu artigo, de frases, sequencias de palavras, paragrafos e até pontuação de um texto que escrevi e que está disponível na Internet. O meu texto é uma biografia sucinta e não traz idéias novas, apenas apresenta dados históricos, porém eu escolhi os detalhes relevantes a encionar, adjetivos, advérbios, forma de contar a história, etc. o professor, em resposta (que ainda nao publiquei no meu blog) alega que utilizou-se dessas informacoes como quem utiliza-se de um verbete de enciclopedia. Se o sr. tiver tempo, visite meu blog e clique no link onde coloquei a comparacao entre os dois textos. Os trechos em destaque sao equivalentes (as vezes iguais). Obrigado pela atencao.
março 7, 2007 às 1:55 am |
Caro Helder,
Pelo que li na suas notas, no mínimo, o autor mencionado deveria ter feito citação ao seu material. Existe a citação? Afinal, na carta que você reporta, existe menção ao uso do seu texto. O uso de qualquer fonte, seja ela qual for deve ter citação explícita.
junho 27, 2010 às 12:55 pm |
Bom dia, cheguei aqui por um acaso do Google. Fico feliz de ver um trabalho que fiz com tanto carinho ser reconhecido. Sou autora das “Normas para teses e dissertações da Puc-Rio”, que organizei e diagramei quando trabalhava nesta universidade. Esta obra já foi plagiada algumas vezes, até mesmo por universidades.
Muito interessante sua reflexão sobre este tema. Já tive vários problemas de plágio, tanto no mundo acadêmico quanto no meu blog, que existe desde 2002. Um abraço madrilenho!
junho 27, 2010 às 1:36 pm |
Como digo: Amazing!
Vou colocar o novo elo.
Obrigado
junho 27, 2010 às 1:03 pm |
P.S. Na versão digital desta publicação da PUC-Rio foram omitidos os créditos. Deixo aqui o link para a versão em pdf. Na página 4 encontram-se os créditos e a ficha catalográfica.
Clique para acessar o normas.pdf
junho 27, 2010 às 1:47 pm |
Anlene,
Veja que já modifiquei a nota com a referência para o texto e também para o seu blog.
junho 27, 2010 às 5:43 pm |
Julio, obrigada pelo link e pela citação. Não foi esta a intenção do comentário, mas agradeço o reconhecimento. Um abraço madrilenho!
maio 12, 2015 às 8:44 am |
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